29 de jan. de 2011

Normal?


Mas então, o que seria o normal?
Algo de acordo com a norma, com a regra; comum; que é como os outros.
Como definir padrão comportamental, psicológico ou morfológico de uma pessoa a partir da qualificação – normal – se não há regras imutáveis para a formação de tais aspectos?
Um ser humano possui suas qualidades físicas definidas a partir de um seqüencial genético e adaptativo, e sua estruturação comportamental e psicológica por absorção de informações do meio em que vive.
Porém é óbvio que experiências são únicas e a capacidade de absorver informações em um dado momento é pessoal. Dois indivíduos reagem de forma diferente ao se depararem com a mesma situação, pois os pontos de vista são diferentes.
A definição do normal torna-se complicada ao analisarmos o homem, então, a fim de resolver esse problema, cria-se um campo de flexibilidade em cima das “regras” que ditam a sociedade. Um ser humano que se aproxima da linha aceitável de normalidade é tido como normal.
A tal linha aceitável de normalidade é um parâmetro subjetivo e variável, pois é definida a partir de julgamentos de um alguém que, por sua vez, não os faz taxados em regras, e sim em opiniões.
Sendo assim, a qualificação – normal – torna-se passível de discórdia uma vez que os parâmetros para tal são no mínimo questionáveis.
Então, por definição, uma pessoa normal não existe

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