16 de dez. de 2011

Por detrás das cortinas...


Por detrás do mundo em que vivemos, muito lá atrás, em último plano, existe um outro mundo; a sua relação recíproca assemelha-se à que existe entre as duas cenas que acontece vermos no teatro, uma por detrás da outra. Através de uma leve cortina, distinguimos como que um mundo de gaze, mais leve, mais etéreo, de uma outra qualidade que a do mundo real. Muitos daqueles que deambulam em carne e osso pelo mundo real não lhe pertencem, mas sim ao outro. Perder-se assim a pouco e pouco, sim, quase desaparecer da realidade, pode ser saudável ou mórbido. Relativamente suas escolhas primeiras, sempre despreparadas, para uma escolha única, um caminho do qual fará você reaparecer ou encontrar a si mesmo, perdendo a vida ou somente a maquiagem.

7 de dez. de 2011

K. W.


…as vezes dificil resistir a tantas coisas que acontecem ao mesmo tempo, algumas canções me fazem lembrar o quanto era bom sonhar, acreditar, na verdade tudo pode realmente acontecer, mas não do jeito que esperamos que aconteça, talvez o Sr. Abreu tenha razão, as vezes precisamos de outros lugares, outras pessoas e bebidas mais fortes, ou como sempre digo “o doce não seria tão doce sem o amargo”, acordamos novamente para várias situações em nossas vidas nas quais tomamos diferentes decisões e carregamos lembranças e várias outras incógnitas, procuramos sempre um motivo ou algo que nos preencha e nos dê uma nova motivação para continuar a sobreviver. Nesses últimos tempos sobrevivi a tantas coisas, tantos conflitos e situações das quais perdi o controle, mas sempre mantive a positividade, a alegria de estar vivo a cada dia, de poder ser eu mesmo e como disse Sartre, “satisfazer a necessidade que eu tinha de mim mesmo”, vivo sempre a procura, poderia até ser garoto propaganda do Johnnie Walker, keep walking, mas acho que não tenho mais nada de garotão, larguei minha “metralhadora” e estou apenas a espreita e tenho apenas poucos tiros, raro hoje em dia algo me surpreender como antes, talvez sejam as pessoas em seu grande “vazio” de significados e intensidades insignificantes, ou talvez seja eu mesmo, que culpo tanto o “vazio” existente nas pessoas e esqueço que meus pensamentos são de alguém que acumulou cicatrizes durante a vida e que descobriu que os sonhos são os verdadeiros motivos para se viver, mesmo sabendo da grande incerteza do amanhã, minha ótica é sempre lutar.