16 de mar. de 2011

Descobrindo...o incoberto

Adorno, Theodor
O jazz, a música dodecafônica, o teatro engajado e a literatura realista foram alguns dos objetos de reflexão escolhidos por Adorno para denunciar a mercantilização que atinge a arte contemporânea.
Theodor Wiesengrund Adorno nasceu em 11 de setembro de 1906 em Frankfurt-sobre-o-Meno, Alemanha. Filósofo e crítico musical, estudou composição em Viena com Alban Berg, uma das figuras que mais contribuíram para o amadurecimento da música atonal. Foi professor em Frankfurt, em cuja universidade doutorou-se, e nessa cidade participou, em 1924, da fundação do Instituto de Pesquisas Sociais. Emigrou para a Inglaterra em 1933, a fim de escapar à perseguição movida contra judeus pelo nacional-socialismo, e em 1937 foi para os Estados Unidos, onde colaborou decisivamente com o Instituto, reconstituído por seus fundadores na Universidade de Columbia.
O Instituto de Pesquisas Sociais, mais conhecido como Escola de Frankfurt, constituiu o núcleo de uma linha original de pensamento filosófico-político desenvolvido por Walter Benjamim, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, Wilhelm Reich, Jürgen Habermas e Adorno. A teoria crítica proposta por esses pensadores se opõe à teoria tradicional, que se pretende neutra quanto às relações sociais. Ela toma a própria sociedade como objeto e rejeita a idéia de produção cultural independente da ordem social em vigor.
O conceito de "indústria cultural" foi criado por Adorno para designar a exploração sistemática e programada dos bens culturais com finalidade de lucro. A obra de arte produzida e consumida segundo os critérios da sociedade capitalista se rebaixa ao nível de mercadoria e perde sua potencialidade de crítica e contestação.
Fundamentado na dialética de Hegel, Adorno imprimiu um conteúdo sociológico a seus escritos filosóficos e musicais. Dessa forma, produziu algumas das obras capitais do pensamento estético, como a Dialéktik der Aufklärung (1947; Dialética do esclarecimento), em colaboração com Horkheimer, a Philosophie der neuen Musik (1949; Filosofia da nova música) e a inacabada Ästhetische Theorie (1970; Teoria estética), na qual trabalhou até a morte.
Adorno regressou à Alemanha em 1949, retomou a atividade docente e participou intensamente da vida política e cultural do país. Antes de sua morte em Visp, Suíça, em 6 de agosto de 1969, teve destacada e polêmica participação nos movimentos estudantis que sacudiram a Europa a partir de maio de 1968.

Aos que entendem a minha paixão pela música e filosofia, me senti na obrigação de postar essas informaçoes preciosas, na tentativa de atiçar curiosidades melhorando assim a visualização dessa contaminação capitalista, que até na arte possui suas vertentes venenosas, ou uma aula chata que dependendo dos pontos nos trabalhos e finalidades lucrativas, incentivaria o interesse e a busca pela verdade, que as vezes, náo é nada lucrativa por isso é deixada de lado.

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