23 de jul. de 2011

Vontade de potência...



…“Para quê?” vem do uso, até hoje dominante, graças ao qual o fim parecia fixado, dado, exigido de fora, quer dizer, por alguma autoridade supra-humana. Quando desaprenderam a crer nessa autoridade, procuraram, segundo uso antigo, outra que soubesse falar a linguagem absoluta e ordenar designos e encargos. A autoridade da consciência é agora sobretudo, uma compensação para a autoridade pessoal (quanto mais a moral se emancipa da teologia mais se toma imperiosa). Ou então é a autoridade da razão. Ou instinto social. Ou ainda a história com seu espirito imanente, que tem o seu fim em si própria, e á qual podem confiadamente se entregar..... dentre o risco que poderiam correr ao marcar uma finalidade para si mesmos.....


21 de jul. de 2011

Algumas verdades...



O homem  não consegue perceber que, 
apesar de toda a sua racional ização e 
toda a sua eficiência,
continua possuído por 'forças' além do
seu controle. Seus deuses e demônios
absolutamente não desapareceram; têm
apenas novos nomes. E conservam-no
em contato íntimo com a inquietude,
apreensões vagas, complicações
psicológicas, uma insaciável
necessidade de pílulas, álcool, fumo,
alimento e, acima de tudo, com uma
enorme coleção de neuroses.


Jung

17 de jul. de 2011

Laje na estante...



Por varias vezes tento reviver alguns momentos que acho simplesmente mágicos. Por varias vezes tento revive-los, transcreve-los,  busca-los e náo espero  muito deles mais, pq sei q náo posso sentir sua plenitude novamente e que eles foram táo especiais que doi tanto lembra-los......
Por várias vezes tentar que vivo de certa forma, sem me arrepender de náo ter tentado, igualar a si o que náo poderia nunca ser de tal forma.

Aventura/
Cada dia mais....
Acabei de relembrar que não quero mais ir embora....

8 de jul. de 2011

Vento no litoral


De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda esta forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...
Agora está tão longe
ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora
Alem de aqui dentro de mim...
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você esta comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...
Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos,
Lembra que o plano
Era ficarmos bem...
Sei que faço isso
Pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...

29 de jun. de 2011

Visões e respostas sobre as verdades de um mundo incompleto...

Talvez a muralha seja todos os problemas, cada tijolo uma decepção, uma frustração e todos criados pelo homem. Começam com um sentimento puro ate se arruinarem por fatores externos, se deixam contaminar por pessoas que não fazem parte desse mundo e além de se abrir expondo-se á todos e a tudo, param de lutar e descobrem que o amor que tantos clamam e querem, se perdeu por não ter cuidado ou se entrega por algo que todos querem mas escondem e dizem que não é a melhor escolha.
Ai concordo com Bob Marley que os sonhos eram realmente possíveis, as pessoas que eram relativamente pequenas por não enfrentarem os obstáculos á caminho da conquista.

22 de jun. de 2011

hã?


...essa tal muralha que pode ser vista da lua, seria apenas uma cicatriz de uma forte desilusão que nos separou definitivamente. Não poderia restar apenas um buraco e sim uma real cicatriz que divide onde estou de onde estava, talvez melhor dizendo, ilusões e realidade. Vivi por muito tempo de ilusões e sonhos que nunca me levaram á lugar algum e mesmo assim seria muito pior despreza-los, de certa forma nos incentiva, nos faz arriscar, lutar e morrer, porque realizar por completo todos é uma forma de sonhar mais alto. No fim morremos de fato, mas somente por um aspecto, acordamos aprendendo a enxergar como a vida realmente nos ensina e é de uma forma bruta e cruel. Toda a mídia enchendo você de sonhos e possibilidades das quais possuem um efeito colateral terrível em seu bolso no mínimo. O grande pecado do homem esta em seu excesso, em nunca se preencher de forma satisfatória, sempre querendo  mais e mais, sempre nos instigamos até perder pelo excesso, vencer pelo cansaço que não nos traz orgulho, uma overdose de coisas que queremos até perder o sentido e não sentir mais prazer. Precisamos de tempo em tudo que fizermos e equilíbrio em todas as situações, porque às vezes, o caminho é melhor e mais prazeroso, nos alimenta, nos move, direciona, ascende algo positivo que muitas vezes é apagado pela chegada, fim, acabam-se os cuidados, os defeitos maravilhosos tornam-se detestáveis e se perde o grande medo da perda por uma overdose de segurança, um excesso de confiança em si mesmo. Não digo que conquistar aquilo que realmente queremos é ruim, pelo contrário, é maravilhoso, mas é nesta hora que precisamos nos afastar daquilo que nos move, emoção, segundo Nit a tragédia é que nos move e mostra nossa capacidade de crescer e enfrentar as dificuldades, mas será sempre preciso que aconteça algo ruim para nos tornarmos “melhores”?

20 de jun. de 2011

Que seja...

Fabio Hernandez


E então terminou assim.
Você não cuidou de mim e me perdeu.
Espero que me perder não doa em você. Tenho a impressão de que não dói, exceto por alguma coisa localizada nas proximidades do orgulho e do amor próprio.
Coloquemos assim. Que doa o menos possível.
Você refez sua vida, e eu a minha. É sempre isso, não é?
Qual o ponto em fingirmos que é possível ressuscitar um sentimento morto, uma esperança que se perdeu gota a gota no decorrer dos dias em que estivemos juntos?
Amor já não posso dar. Amizade, não quero dar. Uma vez escrevi que é melhor que seja nada, e não pouco, o que anteriormente foi tudo.
E no entanto numa improvável emergência, e só nessa situação, você sabe que farei o possível para ajudar.
Meus planos já estão em outra direção, e os seus imagino também. Minha semente brotará em outro destino, e já não há nada que possamos fazer em relação a isso.
Aprendemos algumas coisas um com o outro.
Fiquemos com isso, que não é pouco.