24 de jan. de 2013

Tempo amarelo



Carrego pr’onde vou
O peso do meu som
Lotando minha bagagem
Meu maracatu pesa uma tonelada de surdez
E pede passagem

Meu maracatu pesa uma tonelada…

Sempre foi atômico
Agora biônico, eletro-soulsônico
Alterando as batidas
No azougue pesado
Em ritmo crônico
Tropa de todos os baques existentes
De longe tremendo e rachando os batentes
Mutante até lá adiante
Pois a zoada se escuta distante
Levando o baque do trovão
Sempre certo na contramão

Carrego pr’onde vou
O peso do meu som
Lotando minha bagagem
Meu maracatu pesa uma tonelada de surdez
E pede passagem

Meu maracatu pesa uma tonelada



Nação Zumbi

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